sábado, 18 de junho de 2011

O Visitante Invisível

 Seja franco: já aconteceu de você ir a uma igreja, assistir o culto e, no final, sair dali sem que ninguém viesse falar com você? Comigo, infelizmente, isso já aconteceu.
Uma vez eu estava trabalhando numa cidade longe do meu estado. Quando chegou o domingo, fui à igreja localizada a pouca distância do hotel onde tinha me hospedado. Não era uma igreja batista, mas o programa de culto era bem semelhante ao de nossas igrejas.
Ao fim do culto, todos se levantaram e começaram a conversar alegremente. Era bonito ver a comunhão que revelavam entre si. Mas só entre si. Ninguém veio me dizer nada. Ninguém se dirigiu a mim para perguntar alguma coisa. Por um instante, pensei que eu fosse invisível.
À porta, tudo o que o pastor me perguntou foi:
"- Você é turista?"
E só. Talvez se eu fosse morador novo na cidade, teria recebido melhor tratamento. Mas turista...
Se algum dia eu retornar àquela cidade, sem dúvida vou visitar uma igreja diferente.
Ser bem recebido é um direito de todo o visitante. Se ele não é crente e entra num templo evangélico, ele se sente fora do seu ambiente. Ele pode até pensar que a presença dele ali vai "atrapalhar" o culto.
Como membros da igreja, ou seja, donos da casa devemos tomar a iniciativa de cumprimentar o visitante e convidá-lo a voltar sempre. Devemos, também, saber seu nome e apresentá-lo aos outros, fazendo de tudo para que sua passagem pela igreja seja a mais agradável possível.
Durante o culto, aproxime-se dele levando o boletim da igreja e uma Bíblia. No momento de se cantar um hino ou cântico, será preciso indicar o lugar exato. Entenda que tudo ali é novidade para ele, como já foi para você.
Afinal, “você não terá uma segunda chance de mostrar uma primeira boa impressão.”
Lembre-se: Receba bem nossos visitantes. Jamais deixe pensar que é uma “Pessoa Invisível.”

- Pr. João Soares da Fonseca (PIB RJ)

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